Painel da Gig Economy no setor de transportes do Brasil: quem, onde, quantos e quanto ganham

Foto: Athena/Pexels

Por Geraldo Góes, Antony Firmino e Felipe Martins | Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

A presente Nota de Conjuntura tem como objetivo detalhar o perfil das pessoas ocupadas na Gig Economy no setor de transporte e, dessa maneira, dá continuidade à Nota de Conjuntura número 5 da carta de conjuntura número 53. Os dados da PNAD Contínua do final de 2021 apontam que, aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas estavam trabalhando na Gig Economy no setor de transportes do país. Desses, 61,2% eram motoristas de aplicativo e/ou taxistas, 20,9% entregavam mercadorias via motocicletas, 14,4% atuavam como mototaxistas e o restante exerciam a atividade de entrega de mercadoria via outro meio de transporte.

Quanto ao perfil dos profissionais da Gig Economy no setor de transportes, tem-se a maioria de homens, pretos e pardos, com idades inferiores a 50 anos e com a escolaridade variando significativamente conforme o subgrupo destacado. Por exemplo, no tocante aos mototaxistas, 60,1% não possuem ensino médio completo. Em paralelo, a distribuição regional desses profissionais revelou a maior concentração de entregadores de mercadorias via moto e motoristas de aplicativo e taxistas na região Sudeste, enquanto os mototaxistas se concentram nas regiões Nordeste e Norte do país.

Bullets points:

  • Aproximadamente 1,5 milhão de pessoas trabalhavam na Gig Economy no setor de transportes no final de 2021;
  • 61,2% das pessoas ocupadas na Gig Economy no setor de transportes atuavam como motoristas de aplicativos ou/e taxistas;
  • 60,1% dos profissionais na Gig Economy no setor de transportes não possuem o ensino médio completo;
  • Quanto a distribuição regional dos trabalhadores na Gig Economy no setor de transportes, a maior concentração de entregadores de mercadorias via moto e motoristas de aplicativo e taxistas na região Sudeste, enquanto os mototaxistas se concentram nas regiões Nordeste e Norte do país.

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Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Data original de publicação: 10/05/2022

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