Starbucks é processada nos EUA e ação cita trabalho escravo no Brasil pela empresa; entenda

Fonte: Pixabay

Os consumidores dos Estados Unidos movem processo contra a Starbucks por propaganda enganosa. A empresa é acusada de fazer declarações públicas falsas sobre a origem de seus produtos, ao afirmar que seu fornecimento é “100% ético”. Na ação, são lembrados casos de trabalho análogo à escravidão no Brasil, Quênia e Guatemala.

No Brasil, a polícia encontrou em uma fazenda certificada pela multinacional 17 trabalhadores em condições degradantes e em desacordo com a legislação trabalhista. No local, foram resgatados adolescentes com idades de 15, 16 e 17 anos. De acordo com as autoridades, todos estavam sem fornecimento adequado de equipamentos de proteção individual, por exemplo.

O processo foi protocolado na quarta-feira, 10, no Tribunal Superior do Distrito de Columbia. O documento foi assinado pela Liga Nacional dos Consumidores. A alegação principal do grupo é que a Starbucks obtém grãos de café e folhas de chá de cooperativas e fazendas envolvidas em abusos comprovados aos direitos humanos, como trabalho forçado, assédio sexual e agressões a funcionários.

A Liga ressaltou que busca uma ordem para proibir a Starbucks de praticar “publicidade enganosa” e exige uma campanha corretiva por parte da empresa para proteger os consumidores que inadvertidamente adquirem produtos “de origem antiética”. Além disso, o documento solicita que a empresa reforme suas práticas de fornecimento para garantir um tratamento “justo e legal” aos trabalhadores nas cooperativas fornecedoras.

Em resposta, a Starbucks declarou que investigará as acusações e afirmou estar “trabalhando ativamente com fazendas” para assegurar que estas sigam os padrões estabelecidos pela franquia.

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Fonte: Nielton Soares dos Santos | Jornal Opção

Data original de publicação: 11/01/2024


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