70% DOS TRABALHADORES TÊM SAÚDE AMEAÇADA PELA CRISE DO CLIMA
Por Denis Soares
No mês de abril passado a OIT – Organização Internacional do Trabalho publicou relatório sobre os impactos da crise climática sobre a saúde dos trabalhadores. Os números são preocupantes e a imprensa sindical, basicamente os canais das grandes centrais, repercutiram de alguma forma.
A tragédia do Rio Grande do Sul nos obriga a continuar repercutindo este relatório para despertar a necessidade de ação sindical. Tomo a liberdade de replicar texto divulgado pela newsletter do portal Observatório do Clima. No corpo do texto tem link para matéria completa. E após o texto deixo link para acesso à versão executiva em português do relatório.
70% DOS TRABALHADORES TÊM SAÚDE AMEAÇADA PELA CRISE DO CLIMA
Enquanto o G7 parece ter todo o tempo do mundo, cresce a fatia de trabalhadores que têm sua saúde colocada em risco pelas mudanças climáticas. Segundo relatório publicado pela Organização Internacional do Trabalho, 2,4 bilhões de trabalhadores, aproximadamente 70,5% da força de trabalho mundial, estão expostos aos impactos diretos e indiretos do clima desequilibrado. O levantamento considerou dados até 2020. No início dos anos 2000, o percentual era de 65,5%. A OIT explica que os trabalhadores, especialmente aqueles que desempenham atividades ao ar livre, são em geral os primeiros a serem expostos às consequências da crise do clima por períodos longos e com maior intensidade. Calor excessivo, radiação ultravioleta, eventos extremos, poluição do ar, doenças transmitidas por vetores e agrotóxicos estão entre as principais ameaças. Apenas o calor extremo provoca a cada ano 22,8 milhões de lesões em trabalhadores, entre casos de exaustão, cãibras, erupção cutânea, doença cardiovascular e doença renal crônica. Os países mais afetados são, adivinhe, aqueles com taxas elevadas de pobreza, emprego informal e agricultura de subsistência.
Fonte: TRAMPO
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Data original de publicação: 9 de maio de 2024