O trabalho duro e precarizado de trabalhadores(as) do serviço público funerário paulistano durante a pandemia de COVID-19

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Por Carolina de Moura Grando, Luci Praun, Renata Paparelli e Vera Lucia Salerno | Revista Brasileira de Saúde Ocupacional

Leia o resumo da publicação na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional abaixo.

Introdução:

o sistema funerário público paulistano é um dos maiores da América Latina. Durante a pandemia de COVID-19, a cidade de São Paulo, particularmente em 2021, bateu recordes de óbitos e sepultamentos. Tal situação repercutiu significativamente no trabalho desenvolvido pelos servidores públicos vinculados à autarquia.

Objetivo:

esta investigação objetivou conhecer as condições e situações de trabalho de trabalhadores do serviço funerário municipal paulistano no contexto pandêmico, observando suas repercussões na atividade laboral e na saúde de seus(suas) trabalhadores(as).

Métodos:

a pesquisa, de abordagem qualitativa, exploratória quanto aos objetivos, fez uso de entrevistas semiestruturadas. Contou com 16 participantes, contatados por critério de acessibilidade, vinculados a diferentes atividades laborais, lotados em dois cemitérios e em um polo administrativo, que trabalharam presencialmente durante a pandemia.

Resultados:

como resultado de pesquisa, observou-se a acentuação de condições e situações de trabalho precarizadas preexistentes, mas agravadas pela pandemia. Constatou-se recorrente indicação de carga emocional relacionada à atividade laboral, assim como sentimento de desvalorização profissional.

Conclusão:

destaca-se o fato de ser uma atividade laboral complexa, que requer saberes específicos, muitos deles associados ao trabalho de cuidado, ainda que se evidencie, nos depoimentos, a precarização das condições de trabalho e o sentimento de desvalorização profissional.

Palavras-chave:
trabalho; serviço funerário; COVID-19; saúde do trabalhador

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Por Carolina de Moura Grando, Luci Praun, Renata Paparelli e Vera Lucia Salerno | Revista Brasileira de Saúde Ocupacional

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