Sem Parar: O trabalho e a vida das mulheres na pandemia

Por SOF Sempreviva Organização Feminista

“O cuidado está no centro da sustentabilidade da vida. Não há a possibilidade de discutir o mundo pós-pandemia sem levar em consideração o quanto isso se tornou evidente nesse momento de crise global, que nos fala sobre uma “crise do cuidado”. Não se trata de um problema a ser resolvido, nem de uma demanda a ser absorvida pelo mercado. Trata-se de uma dimensão da vida que não pode ser regida pelas dinâmicas sociais pautadas no acúmulo de renda e de privilégios. Não deu certo até aqui sendo assim. A organização do cuidado ancorada principalmente na exploração do trabalho de mulheres negras e no trabalho não remunerado das mulheres é um fracasso retumbante para a busca de redução das desigualdades antes e durante a pandemia do coronavírus. (…)

  • 50% das mulheres brasileiras passaram a cuidar de alguém na pandemia.
  • 40% das mulheres afirmaram que a pandemia e a situação de isolamento social colocaram a sustentação da casa em risco.
  • 41% das mulheres que seguiram trabalhando durante a pandemia com manutenção de salários afirmaram trabalhar mais na quarentena.

Esses e outros dados são resultado da pesquisa SEM PARAR: O TRABALHO E A VIDA DAS MULHERES NA PANDEMIA, realizada pela SOF Sempreviva Organização Feminista e pela Gênero e Número, sobre o trabalho e a vida das mulheres na pandemia. Com dados e relatos anônimos coletados de mais de 2.600 mulheres, a pesquisa “Sem parar…” mostra impactos do contexto de isolamento social na crise da saúde para a vida das mulheres, considerando desigualdades de raça e área de residência.”

Acesse o site exclusivo da pesquisa

Fonte: SOF Sempreviva Organização Feminista

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