A grande ousadia crítica: uma nota sobre Beatriz Sarlo

Foto: Reprodução/Wikipedia

Por Caroline Tresoldi (UFRJ) | Blog da Biblioteca Virtual do Pensamento Social

Para se ter uma ideia da ousadia que marca a trajetória intelectual de Beatriz Sarlo (1942-), vale a pena começar com uma pequena história que envolve a autora argentina e sua relação com o Brasil. No começo de 1980, Beatriz recebeu uma carta de um colega argentino exilado no Brasil, contando que no interior de São Paulo aconteceria um encontro imperdível com grandes críticos literários da América Latina. Interessada em escrever uma reportagem para a Punto de Vista, revista que começou a ser publicada em 1978 sob sua direção, ela pegou um ônibus de Buenos Aires a São Paulo para participar da tal reunião na Universidade Estadual de Campinas. Ela já conhecia o Brasil de uma viagem feita na década de 1960, como revela no livro Viagens: da Amazônia às Malvinas (2015). Mas foi em 1980 que ocorreu seu primeiro contato com alguns intelectuais brasileiros e outros latino-americanos que ela tinha descoberto poucos anos antes. Entre esses intelectuais estava Antonio Candido, um dos organizadores das Jornadas de literatura latino-americana, além de Ángel Rama e Antonio Cornejo Polar. Sobre o encontro, ela rememora:

“Cheguei em Campinas como ‘testemunha’. Escolho esta palavra porque não me corresponde outra. Ninguém me havia convidado; ninguém me conhecia. Numa dessas redes casuais que se formam entre exilados e compatriotas, falava-se de um encontro com grandes potências [se refere a Candido, Rama e Cornejo] (…). Para apresentar-me, eu tinha apenas sete números de uma revista cultural que eu dirigia na época, uma revista quase invisível nas condições da ditadura de então” (Sarlo, 2018: 53).

Sem conhecer ninguém, Beatriz apresenta sua revista marginal e tem a audácia de pedir uma entrevista com cada uma das “grandes potências”. No oitavo número da Punto de Vista, publicado em março de 1980, aparece uma nota escrita por ela sobre as Jornadas, bem como as entrevistas realizadas com Candido, Rama e Cornejo Polar.[1] Durante a reunião, tanto Rama quanto Cornejo Polar pediram colaborações de Beatriz para as revistas Escritura e Revista de Crítica Latino Americana para as quais cada um deles, respectivamente, contribuía. O crítico uruguaio também encomendou um prefácio para um dos livros da Biblioteca Ayacucho, que então dirigia. Nas palavras de Beatriz: “era uma grande distinção ser convidada para escrever um prefácio para essa Biblioteca, ainda mais para alguém como eu, que não tinha muitos antecedentes. Foi assim que comecei a elaborar notas mais extensas, com investigações detidas sobre determinados temas e autores” (Sarlo, 2019: 508). Coincidência ou não, é mais ou menos a partir de 1980, com quase 40 anos de idade, que se inicia uma nova fase em sua trajetória intelectual.

Até aquele momento, longe da universidade argentina desde a conclusão de sua graduação em letras, em 1966,[2] ela tinha construído sua carreira profissional em circuitos intelectuais que chamo de alternativos, tendo em vista que não eram caracterizados pelas especialidades acadêmicas (Tresoldi, 2019). Me refiro aos circuitos de editoras e revistas culturais, que abrigaram um número significativo de intelectuais argentinos que estiveram às margens da universidade durante as últimas duas ditaduras militares (1966-1973 e 1976-1983). Nos anos de chumbo no país vizinho, Beatriz trabalhou no Centro Editor de América Latina (CEAL), onde organizou inúmeras coleções de livros de literatura argentina e de crítica literária, sempre escrevendo os prefácios que introduziam as obras publicadas. Além disso, antes de coordenar o projeto editorial em torno da Punto de Vista com Carlos Altamirano e Ricardo Piglia, ela participou da revista Los Livros (1969-1976) com ambos, que passou a propor, com a atuação dos três, um forte vínculo entre crítica, estética e política. Lá, ela publicou textos sobre crítica literária e acontecimentos políticos da Argentina e da América Latina. Tendo essa formação intelectual singular, o encontro em Campinas foi um choque para Beatriz, como revelou em entrevista a mim concedida:

“Foi uma das primeiras vezes que estive com grandes figuras intelectuais, pois eu e meus colegas de geração não tivemos grandes professores e tutores. No Brasil, ao olhar Antonio Candido caminhando com seus alunos na universidade, era como se fosse uma manifestação! Sem dúvida, uma das formas particulares da ditadura brasileira que, inclusive, tinha criado uma universidade em Campinas. Quando voltei a Buenos Aires, contei aos meus amigos da revista Punto de Vista que nossos contemporâneos brasileiros (como os críticos Roberto Schwarz, Davi Arrigucci etc.) eram pessoas que tinham carreiras relativamente normais, uma formação universitária completa, trabalhando com grandes professores e mestres. Esse encontro foi um choque, uma experiência única de conhecimento de outro campo intelectual e político, e de outro contexto universitário, que nos deu consciência das diferenças entre nós e eles” (Sarlo, 2019: 506-7).

A principal “diferença entre nós e eles” de que Beatriz fala diz respeito a uma orientação acadêmica formal e continuada, a que ela e seus colegas de geração não tiveram acesso. Na verdade, eles tiveram uma formação irregular, autodidata, improvisada, já que as editoras e revistas de crítica forjaram seus espaços simbólicos de pós-graduação, como observam tanto Beatriz Sarlo (2019) quanto Carlos Altamirano (2017). Foram nesses espaços, ao largo da década de 1970, que eles leram autores variados, especialmente críticos literários e sociólogos, para revisar, de um lado, a formação estruturalista adquirida na universidade no começo dos anos de 1960, e, de outro lado, a formação marxista, que ocorreu durante a militância política em grupos de esquerda entre o final da década de 1960 e início de 1970. Entre os autores lidos e debatidos, destaco os nomes de Walter Benjamin, Raymond Williams, Richard Hoggart e Pierre Bourdieu, sendo que os últimos três ainda não circulavam significativamente na Argentina. Inclusive, vale notar que Beatriz entrevistou Williams e Hoggart para o sexto número da Punto de Vista, publicado em 1979.

Essas leituras quase “clandestinas” ocorreram em meio a um contexto político conturbado e com uma questão coletiva que foi se delineando sobretudo diante do golpe de 1976: o que significa, afinal, ser argentino? Ao lado de Altamirano e Piglia, Beatriz procura responder essa questão a partir da literatura argentina, primeiro, organizando encontros para discutir textos que compunham a tradição literária do país – eles nomeiam o grupo de “Salón Literário” –, e logo depois com o projeto editorial da Punto de Vista.

Quando a revista foi fundada, alguns artigos eram firmados com pseudônimos ou sequer eram assinados, pois os editores tentavam escapar dos órgãos de censura aos intelectuais de esquerda. Apenas em 1981, três anos após o primeiro número, o grupo de intelectuais que dirigia Punto de Vista é apresentado: Carlos Altamirano, Ricardo Piglia, María Teresa Gramuglio, Hugo Vezzetti e Beatriz Sarlo, que foi editora da revista nos 90 números publicados, até o ano de 2008. E nesse momento as intenções do periódico também são declaradas: “defender, na prática, o espírito crítico e o nosso direito de divergência. Isto é, reivindicar a liberdade de pensar, escrever e difundir ideias diferentes: o direito ao ponto de vista”. Apostando no vínculo entre literatura e sociedade, cultura e política, Punto de Vista se filiava a uma tradição de revistas argentinas de esquerda, como Contorno e Los Libros, e criava um espaço novo para o debate intelectual, que havia se fragmentado muito com as seguidas ditaduras (Peller, 2016).

Como mencionei, mais ou menos em 1980 começa uma nova fase da carreira de Beatriz. Nesse ano ela publica, ao lado de Carlos Altamirano, Conceptos de sociología literaria (1980) pelo CEAL, onde são descritos alguns conceitos e categorias que poderiam ser úteis para o estudo da sociologia da literatura. A partir dessa publicação, os dois são convidados para editar um volume mais extenso sobre o tema, que saiu em 1983 com o título Literatura/Sociedad, livro em que são reunidas diversas posições teóricas sobre teoria e crítica literária. Nos dois livros, de certo modo, é discutido “como ler literatura” a partir de ferramentas que pudessem estabelecer os vínculos entre matéria literária e matéria social.[3] Também no ano de 1983 sai um livro de maior ambição teórica escrito pelos dois, com artigos individuais ou assinados juntos, que trazem novas chaves de leitura sobre a história intelectual e cultural argentina. Trata-se do livro Ensayos argentinos: de Sarmiento a la vanguardia, cujos ensaios foram publicados anteriormente na Punto de Vista ou em outras revistas latino-americanas.

Simultaneamente a esses projetos, Beatriz se dedica, entre 1982 e 1983, a pesquisas em acervos sobre folhetins sentimentais, que resultam em El império de los sentimientos (1985), obra que ela apresenta como uma espécie de tese de doutoramento quando ingressa na Universidade de Buenos Aires como professora de literatura argentina, logo após o fim da ditadura. Em 1984, as “leituras clandestinas” que Beatriz fez durante quase duas décadas nos circuitos intelectuais alternativos chegavam à universidade. Seus cursos, alguns deles ministrados ao lado de María Teresa Gramuglio, ousam propor novas leituras sobre as tarefas da crítica literária – considerando os vínculos com o tecido social – e negociam um novo cânone para a literatura argentina do século XX. Lá estão os tão conhecidos Jorge Luis Borges, Roberto Artl e Julio Cortázar, mas também Juan José Saer, Manuel Puig, Silvina Ocampo, Rodolfo Walsh, Ricardo Piglia, entre outros (cf. Saítta, 2022).

II.

A ousadia de Beatriz também se manifesta em seus primeiros livros autorais. É impossível analisar, neste espaço tão curto, todos os seus livros, mesmo porque sua produção intelectual é muito vasta. Mas gostaria de comentar brevemente El império de los sentimientos (1985), Una modernidad periférica: Buenos Aires 1920-1930 (1988), e especialmente sua leitura de Jorge Luis Borges, que aparece de modo mais sistematizado em Borges, un escritor en las orillas (1993). Nesses livros é possível notar tanto os gestos mais propriamente teóricos que acompanham a produção da ensaísta, conjugando análise estética e reflexão histórico-social, quanto sua visão algo ampliada sobre o que é literatura.

Começo por El império de los sentimientos não porque é sua primeira obra autoral em quase 20 anos, mas pelo seu caráter singular para a época em que foi publicada. Se hoje os chamados estudos culturais ocupam uma posição de destaque na tradição acadêmica latino-americana, naquele momento se dava os primeiros passos mais sistematizados desses estudos. Em seu ensaio, Beatriz trata de “livrinhos”, como diz, de “felicidade”, escritos e publicados na Argentina entre 1917 e 1927, que tiveram ampla circulação em periódicos voltados para as classes médias e populares. Aqui, a ousadia da autora está na forma e no conteúdo. Primeiro, porque amplia o que se entende como literatura, na medida em que considera os folhetins sentimentais – considerados “baixa literatura” – como textos literários passíveis de consideração crítica; segundo, porque se questiona não apenas sobre quem são os escritores e leitores desses textos marginais, mas principalmente sobre qual é a dimensão formal que eles carregam. Assim, ela explica o sistema de valores que os folhetins representavam.

Una modernidad periférica, por outro lado, volta-se para um conjunto amplo de textos da cultura para reconstruir, a partir e por meio deles, a experiência literária e social da Argentina entre as décadas de 1920 e 1930, tendo como cenário a modernização de Buenos Aires. Nesse momento de acelerada mudança há, segundo a autora, um sentimento cosmopolita que se manifesta não apenas entre os escritores e escritoras que pertencem à elite, como Jorge Luis Borges ou Victoria Ocampo, mas também entre os que pertencem às camadas populares, como é o caso de Robert Arlt ou Afonsina Storni, ambos de origem imigrante. Como Beatriz analisa diferentes autores – homens e mulheres, da esquerda à direita do campo intelectual – e um conjunto vasto de textos – da literatura popular à literatura produzida por intelectuais e artistas da elite – ela consegue captar alguns dos conflitos que marcam a Argentina nas primeiras décadas do século XX, em meio a um intenso processo de imigração, urbanização e modernização. Ao flagrar tais conflitos, ela formula a hipótese de que a cultura argentina é uma cultura de mescla, “em que coexistem elementos defensivos e residuais junto com os programas renovadores; traços culturais da formação criolla ao lado de um processo descomunal de importação de bens, discursos e práticas simbólicas” (Sarlo, 2010: 56-7). Avançando na hipótese, Beatriz defende que a mescla é o que há de mais original e menos transitório na cultura argentina: “uma forma de resposta e adaptação”. Essa visada permite que Beatriz qualifique a modernidade que tomou forma na Argentina com o adjetivo de periférica: embora a importação de discursos e bens seja quase incontornável na periferia do capitalismo, sua rearticulação nas condições locais forja algo novo em termos culturais – justamente o que, para ela, deve ser objetivo de consideração da crítica.

Nesses dois livros que acabo de comentar, há uma “delicadeza analítica”, para usar um termo de Eliane Robert Moraes (2011), que também se encontra em Borges, un escritor en las orillas. Nele, a autora parte do questionamento: pode um escritor ser ao mesmo tempo nacional e cosmopolita? A pergunta, por si só, dá uma reviravolta nas interpretações sobre o escritor portenho, que até então oscilavam entre considerar ele um escritor nacional, ou mais precisamente criollista, que travou suas polêmicas vanguardistas com os escritores argentinos; ou um escritor universal, interessado em geografias imaginárias e alheio à história argentina – principal polo de interpretação de sua obra, reiterado por ele mesmo ao demonstrar desapreço por assuntos extraliterários e interesse em universos irreais.

Tendo diante de si a publicação completa das obras de Borges, Beatriz responde afirmativamente a sua indagação, argumentando que o conjunto da obra do escritor portenho tensiona as relações entre local e universal, demarcando uma das grandes linhas da literatura e da cultura argentina. Em sua leitura, o tom nacional da literatura borgiana não depende da representação de elementos que compõe o passado argentino, embora eles existam. Depende, antes, do questionamento de como é possível escrever literatura numa nação culturalmente periférica, sem grandes tradições intelectuais. Para a autora, sem alcançar uma resposta definitiva para a questão, Borges converte a marginalidade que a Argentina ocupa no Ocidente em princípio estético.

Isso ocorre basicamente em duas operações estéticas. Na primeira, Borges transforma as orillas (margens) em tema literário. Seus primeiros escritos trabalham tanto com as orillas como espaço imaginado entre o campo e cidade (de Buenos Aires), quanto com a inscrição do poeta criollo Evaristo Carriego nas orillas, num lugar que ficasse “livre do tango e do subúrbio banal”. A segunda operação estética de Borges é sua aposta vanguardista de saquear histórias alheias – nacionais e/ou estrangeiras –, alterando seus sentidos. Trata-se de uma teoria da escrita como reescrita de leituras, por meio da qual se torna possível construir uma literatura com os fios de todas as culturas. Segundo Beatriz, se Borges aceita a posição de país marginal que a Argentina ocupa, ele não tem respeito pelas hierarquias definidas e aposta na livre aceitação das influências. Suas operações estéticas sugerem, assim, que “o escritor periférico tem as mesmas prerrogativas que seus predecessores ou contemporâneos europeus” e, mais do que isso, vivendo nas margens, tem a liberdade como destino (Sarlo, 2008: 68).

Com essa leitura, que vê Borges como um escritor a um só tempo nacional cosmopolita, Beatriz constrói um novo lugar para ele na tradição literária argentina e, quiçá, na literatura que se tem chamado de “universal” – até porque, seu livro sobre Borges foi publicado primeiramente em inglês, como resultado de conferências ministradas pela autora em Cambridge. Além disso, ela adensa sua interpretação sobre a modernidade que tomou forma no Rio da Prata. Pois, se as orillas representam, na literatura borgiana, um espaço geográfico imaginado entre as planícies e as primeiras casas de Buenos Aires, elas se desdobram, na análise de Beatriz, em um espaço que permite explorar, teórica e metodologicamente, as tensões entre o campo e a cidade, o nacional e o estrangeiro, o localismo e cosmopolitismo, a modernidade europeia e a diferença rio-platense. As orillas assumem, em poucas palavras, uma função heurística na obra da crítica: configuram um modo de olhar, a partir de seu país marginal, a heterogeneidade que constitui a experiência histórica da modernidade (Tresoldi, 2019).

Coda

Ao lado de suas companheiras de geração, como María Teresa Gramuglio, Josefina Ludmer, Susana Zanetti, entre outras, Beatriz Sarlo renovou a crítica literária argentina e, mais do que isso, forjou uma das linhas dos estudos culturais latino-americanos (D’Allemand, 2001). Ela faz parte daquele conjunto de autoras e autores quase impossíveis de se classificar. Transitando entre a crítica literária e cultural, a história das ideias e dos intelectuais, a sociologia da cultura e a sociologia urbana, e nas últimas duas décadas com forte atuação como intelectual pública, sua obra não se circunscreve nos rótulos das carreiras acadêmicas ou escolas de atividade. Não à toa, quando percorremos as grandes livrarias de Buenos Aires, onde há corredores de livros dedicados à crítica literária e aos chamados “ensayos argentinos”, alguns de seus livros figuram nas prateleiras da sociologia. O que é apenas um dos indícios da ousadia intelectual de Beatriz, que faz da crítica um “esporte de combate” para sentir, pensar e atuar em seu país (Tresoldi, 2019).


Notas

[1] A nota de Beatriz é intitulada “La literatura de América Latina. Unidad e Conflicto”. A entrevista com o crítico brasileiro recebe o título de “Antonio Candido: para una crítica latinoamericana” e com os críticos uruguaio e peruano: “Angel Rama y Antonio Cornejo Polar: tradición y ruptura en América Latina”.

[2] Em 1967 a autora publica um pequeno livro, Juan M. Gutiérrez, historiador y crítico de nuestra literatura, resultado de sua monografia que discutiu a crítica literária na Argentina, tomando como ponto de partida a obra de Gutiérrez.

[3] Não por acaso, nos apêndices de Literatura/Sociedad são publicados o ensaio de Ángel Rama Indagación de la ideología en la poesía: Los dípticos seriados de Versos Sencillos” e o ensaio de Antonio Candido “Estrutura Literária e função histórica”, como “exemplos de leituras sociológicas” da literatura que abriram importantes caminhos teóricos na América Latina. O ensaio de Candido sai em português com a advertência dos autores de que, embora exigisse esforço do leitor, a versão no original seria uma forma de participar de um “projeto de integração cultural latino-americana”.

Referências

ALTAMIRANO, Carlos. (2017). Conversa com Carlos Altamirano: cenas da vida intelectual argentina. Entrevista concedida a Maria Caroline Marmerolli Tresoldi e Flavia Xavier Merlotti Paniz. Tempo social, v. 29, n. 3, pp. 333-348.

D’ALLEMAND, Patricia. (2001). “Hacia una crítica literaria latinoamericana: Nacionalismo y cultura en el discurso de Beatriz Sarlo”. In: MOJICA. Sara de (org.). Mapas culturales para América Latina: culturas híbridas no simultaneidad, modernidad periférica. Bogotá: CEJA, 2001, pp. 189-200.

PELLER, Diego. (2016). Pasiones teóricas: crítica y literatura en los setenta. Buenos Aires: Santiago Arcos.

PUNTO DE VISTA: Revista de Cultura. Editora: Beatriz Sarlo et al. Buenos Aires: Litodar, 1978-2008.

ROBERT MORAES, Eliane. (2011). “Delicadezas periféricas” – Beatriz Sarlo, Modernidade periférica. Revista Caracol, n. 2, pp. 298-303.

SAÍTTA, Sylvia. (2022). Notas a la edición. In: SARLO, Beatriz. Clases de literatura argentina: Faculdad de Filodofía y Letras (UBA) 1984-1988. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores. Epub.

SARLO, Beatriz. (1967). Juan M. Gutiérrez, historiador y crítico de nuestra literatura. Buenos Aires: Escuela.

SARLO, Beatriz. (1985). El imperio de los sentimientos: narraciones de circulación periódica en la Argentina (1917-1927). Buenos Aires: Catalogos Editora.

SARLO, Beatriz. (2010). Modernidade Periférica: Buenos Aires 1920 e 1930. São Paulo: CosacNaify.

SARLO, Beatriz. (2008). Jorge Luis Borges, um escritor na periferia. São Paulo: Iluminuras.

SARLO, Beatriz. (2015). Viagens: da Amazônia às Malvinas. Editora e-galáxia. Epub.

SARLO, Beatriz. (2018). A Lição do mestre. In: FONSECA, Maria Augusta & SCHWARZ, Roberto. Antonio Candido 100 anos. São Paulo: Editora 34, pp. 52-56.

SARLO, Beatriz. (2019). Nas margens, uma crítica: entrevista com Beatriz Sarlo. Entrevista concedida a Maria Caroline Marmerolli Tresoldi. Remate de Males, v. 39, pp. 504-522.

SARLO, Beatriz & ALTAMIRANO, Carlos. (1980). Conceptos de sociología literária. Buenos Aires: Centro Editor de América Latina: Fundamentos de las Ciencias del Hombre, 1980.

SARLO, Beatriz & ALTAMIRANO, Carlos. (2001). Literatura/sociedad. Buenos Aires: Edición digital al cuidado de Libronauta, Edicial.

SARLO, Beatriz & ALTAMIRANO, Carlos. (2016). Ensayos argentinos: de Sarmiento a la vanguardia. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores.

TRESOLDI, Maria Caroline Marmerolli. (2019). Crítica cultural como “esporte de combate”: notas sobre o ensaísmo de Roberto Schwarz e de Beatriz Sarlo. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas/SP.

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Fonte: Blog da Biblioteca Virtual do Pensamento Social

Data original de publicação: 07/03/2023

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