Artigo – Teletrabalho e saúde no contexto da pandemia de COVID-19
Por Maria Aparecida Bridi, Patrícia Vieira Trópia e Bárbara Vallejos Vazquez | Scielo
Com a pandemia de COVID-19 e a política de distanciamento social, quase 9 milhões de trabalhadores tiveram suas atividades profissionais transferidas para o ambiente doméstico. Esse contexto funcionou como um laboratório no qual as empresas puderam experimentar a modalidade do teletrabalho. As autoras buscam analisar o crescimento do teletrabalho e o perfil dos teletrabalhadores, destacando impactos e consequências para saúde dos profissionais, através da análise de bibliografia pertinente, exploração de dados secundários de pesquisas sobre condições objetivas e subjetivas do teletrabalho, publicações sobre o teletrabalho no contexto da pandemia e pós-pandemia, análise de anúncios de trabalho remoto. Em razão da forma como ocorreu durante a pandemia, o trabalho remoto, além das consequências para saúde e condições de vida e trabalho, acarretou novos desafios para a classe trabalhadora. Entre eles, destacam-se: como assegurar condições ambientais e ergonômicas adequadas ao trabalho e como garantir o limite de jornada, a delimitação do tempo de trabalho, tendo em vista a tendência de sua manutenção para o período pós-pandemia. A análise revelou impactos sobre a saúde dos trabalhadores, com novos desafios para a classe trabalhadora. Tais impactos, entre outras razões, se devem a jornadas ampliadas, condições ergonômicas no domicílio e pressões para cumprimento de metas.
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Fonte:
Maria Aparecida Bridi, Patrícia Vieira Trópia e Bárbara Vallejos Vazquez |Scielo
Data original de publicação: Janeiro de 2024