Centrais Sindicais lançam campanha de combate ao assédio eleitoral com apoio do MPT
Por MPT Brasília
Data original de publicação: 03/09/2024
Canal de denúncias foi lançado para que trabalhadores possam fazer relatos de situações de assédio eleitoral no ambiente de trabalho
Com apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), as Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, Intersindical e Pública lançaram a campanha contra o Assédio Eleitoral nas Relações de Trabalho nesta terça-feira (03). O objetivo é conscientizar trabalhadoras e trabalhadores sobre o direito a total liberdade de escolha no momento do voto.
Também foi lançado aplicativo das Centrais para o Combate ao Assédio Eleitoral nas relações de trabalho, um canal de denúncias para relatar possíveis situações de assédio eleitoral. A iniciativa tem como objetivo orientar as vítimas sobre como identificar o assédio eleitoral nas relações de trabalho e fornecer passos claros sobre como denunciar essas práticas, que serão denunciadas e formalizadas perante o MPT para análise e apuração.
Participaram do a procuradora do Trabalho e coordenadora nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), Danielle Olivares Corrêa, e a procuradora do Trabalho e vice-coordenadora nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis), Priscila Moreto de Paula.
Danielle Olivares destacou o aumento de denúncias relacionadas ao assédio eleitoral devido à proximidade das eleições de 2024. “Nós temos um sistema de monitoramento das denúncias que já estão chegando ao MPT. A gente percebe que, em relação ao mesmo período das eleições de 2022, já há uma explosão de casos”. De acordo com a procuradora, até o momento a instituição já recebeu 158 denúncias sobre assédio eleitoral.
Priscila Moreto reforçou a importância da parceria entre o MPT e as Centrais Sindicais. “O combate ao assédio eleitoral pelo MPT não teria a mesma efetividade e o mesmo alcance sem contar com a classe trabalhadora organizada, representada pelos sindicatos, entidades sindicais e centrais sindicais.”, afirmou.
Para utilizar o canal de denúncias, não é necessário a instalação de um aplicativo. O acesso é realizado pelos sites das Centrais Sindicais ou pelo link: centraissindicais.org.br/ae.
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