Como é ser assistente social em SP durante a crise da Covid-19
Por Mayara Penina para Nós Mulheres da Periferia
“Nós, assistentes sociais fazemos parte da classe trabalhadora. Vivemos as mazelas da exploração, da desigualdade e da precarização do trabalho. Nesse momento de Covid-19, também somos profissionais essenciais e, como muitos trabalhadores, também há assistentes sociais sem EPIs (equipamento de proteção individual)”.
“O trecho acima integra o “Manifesto das Trabalhadoras dos Centros de Defesa e Convivência das Mulheres” em que contam como estão trabalhando e suas reivindicações. O documento afirma que as as trabalhadoras que estão na condição de home office continuam em estado de atenção e seguem com o plano de trabalho de casa, inclusive contando com uma estrutura pessoal.
Ao mesmo tempo que sofrem estes tipos de ameaças, muitas trabalhadoras têm denunciado a ausência de equipamentos individuais de proteção (EPI), enquanto outras relatam que foram elas mesmas as responsáveis por adquiri-los para conjunto de trabalhadoras da equipe.
Para entender como está a rotina das assistentes sociais, consideradas profissionais essenciais para o período de pandemia que estamos vivendo, o Nós, mulheres da Periferia conversou com três delas que atuam na zona leste da cidade de São Paulo.
O que faz um assistente social?
Seja no campo empresarial ou em outras formas de exercício profissional, o assistente social, formado pelo curso de Serviço Social, tem como objetivo amparar pessoas que de alguma forma não tem total acesso à cidadania, ajudando-as a resolver problemas ligados à educação, habitação, emprego e saúde.”
Fonte: Nós Mulheres da Periferia
Data original da publicação: 26/05/2020