DIEESE: Pandemia afeta principalmente trabalhadores mais precarizados
Por DIEESE | Boletim Emprego em Pauta nº 16
- 13% dos trabalhadores ocupados no 1º trimestre de 2020 estavam sem ocupação no segundo trimestre;
- 23% dos trabalhadores que recebiam até 1 salário mínimo, no 1º trimestre, ficaram sem trabalho após o início da pandemia;
- 31% dos trabalhadores domésticos também perderam a ocupação;
Negros, mulheres, jovens e trabalhadores com baixa escolaridade foram os mais afetados pela pandemia. Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre o mercado de trabalho foram intensos. Houve forte retração do nível de ocupação e milhões de pessoas perderam os postos de trabalho. Os desocupados, por sua vez, enfrentaram muitas dificuldades para buscar uma oportunidade de trabalho, devido às restrições de atividades econômicas ou de locomoção provocadas pela pandemia.
Por essa razão, mesmo com histórica redução do número de ocupados, a quantidade de desocupados ou desalentados não aumentou na mesma intensidade. Este boletim traz informações sobre o impacto da pandemia para a redução do número de ocupados. A metodologia utilizada é a de análise “longitudinal” da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE), que permite ver de forma direta a movimentação das pessoas entre um trimestre e outro.
O objetivo é analisar o perfil daqueles que deixaram de trabalhar entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020 –ou seja, dos que perderam ou saíram do trabalho após o início da pandemia.
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