Dossiê: História Social do Trabalho

Selecionamos um conjunto de artigos, teses, dissertações e livros que abordam a discussão concernente à temática História Social do Trabalho. Os artigos foram coletados através da biblioteca eletrônica SciELO, e as teses aqui disponibilizadas encontram-se no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES.

Bons Estudos!

ARTIGOS

BARBOSA, ALEXANDRE DE FREITAS. O Mercado De Trabalho: Uma Perspectiva De Longa Duração. Estud. av.,  São Paulo ,  v. 30, n. 87, p. 7-28,  Ago.  2016 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142016000200007&lng=en&nrm=iso>. acesso em  25 Out.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142016.30870002.

DIEBOLT, Évelyne. História do trabalho social: nascimento e expansão do setor associativo sanitário e social (França: 1901 – 2001). Rev. Estud. Fem.,  Florianópolis ,  v. 13, n. 2, p. 305-329,  Aug.  2005 .  Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2005000200005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  25  Out.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2005000200005.

DROPPA, Alisson. O poder normativo e a consolidação da justiça do trabalho brasileira: a história da jurisprudência sobre o direito coletivo do trabalho. Tempo,  Niterói ,  v. 22, n. 40, p. 220-238,  Aug.  2016 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042016000200220&lng=en&nrm=iso>. Acesso em:  25  Out.  2019.  http://dx.doi.org/10.20509/tem-1980-542x2016v224001.

FORTES, Alexandre. O processo histórico de formação da classe trabalhadora: algumas considerações. Estud. hist. (Rio J.),  Rio de Janeiro ,  v. 29, n. 59, p. 587-606,  Dec.  2016 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862016000300587&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  25  Out.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/s2178-14942016000300002.

LIMA, Henrique Espada. Sob o domínio da precariedade: escravidão e os significados da liberdade de trabalho no século XIX. Topoi (Rio J.),  Rio de Janeiro ,  v. 6, n. 11, p. 289-326,  Dec.  2005 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2005000200289&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  25  Out.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/2237-101X006011004.

NASCIMENTO, Álvaro Pereira. Trabalhadores negros e o “paradigma da ausência”: contribuições à História Social do Trabalho no Brasil. Estud. hist. (Rio J.),  Rio de Janeiro ,  v. 29, n. 59, p. 607-626,  Dez.  2016 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862016000300607&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25  Out.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/s2178-14942016000300003.

NEGRO, Antonio Luigi; GOMES, Flávio. Além de senzalas e fábricas: uma história social do trabalho. Tempo soc.,  São Paulo ,  v. 18, n. 1, p. 217-240,  June  2006 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702006000100012&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25  Out.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-20702006000100012.

PINHEIRO, Maria Luiza Ugarte. Migração, trabalho e etnicidade: portugueses e ingleses no porto de Manaus, 1880-1920. Varia hist.,  Belo Horizonte ,  v. 30, n. 54, p. 807-826,  Dec.  2014 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752014000300010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 25  Out.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-87752014000300010.

POPINIGIS, Fabiane; TERRA, Paulo Cruz. CLASSE, RAÇA E A HISTÓRIA SOCIAL DO TRABALHO NO BRASIL (2001-2016). Estud. hist. (Rio J.),  Rio de Janeiro ,  v. 32, n. 66, p. 307-328,  Apr.  2019 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862019000100307&lng=en&nrm=iso>. Acesso em  25  Out.  2019.  Epub Apr 25, 2019.  http://dx.doi.org/10.1590/s2178-149420190001000015.

POPINIGIS, Fabiane. “Todas as liberdades são irmãs”: os caixeiros e as lutas dos trabalhadores por direitos entre o império e a república. Estud. hist. (Rio J.),  Rio de Janeiro ,  v. 29, n. 59, p. 647-666,  2016 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21862016000300647&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 de Out. 2019.  http://dx.doi.org/10.1590/s2178-14942016000300005.

TESES

ARAUJO, JORMANA MARIA PEREIRA. Em busca dos direitos: Lutas e resistências do operariado têxtil cearense (anos 1940-1960). 2018. Tese (Doutorado em História) – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, [S. l.], 2018. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6577734. Acesso em: 25 out. 2019.

PECANHA, NATALIA BATISTA. “PRECISA-SE DE UMA CRIADA ESTRANGEIRA OU NACIONAL PARA TODO O SERVIÇO DE CASA”: Cotidiano e agências de servidoras/es domésticas/os no mundo do trabalho carioca (1880-1930). 2018. Tese (Doutorado em História) – UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO, [S. l.], 2018. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6341719. Acesso em: 25 out. 2019.

SANTOS, HAMILTON RODRIGUES. SEMENTES DO TEMPO, COLHEITAS DA VIDA: CULTURA E TRABALHO DE FEIRANTES NO RECÔNCAVO BAIANO – SANTO ANTÔNIO DE JESUS (1950-1970). 2018. Tese (Doutorado em História) – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, [S. l.], 2018. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=7357236. Acesso em: 25 out. 2019.

SBRAVATI, DANIELA FERNANDA. “FRUTOS DO SUOR”: RELAÇÕES DE EXPLORAÇÃO, PRODUÇÃO E DEPENDÊNCIA DO TRABALHO DOMÉSTICO NA CORTE IMPERIAL (1822 – 1888). 2018. Tese (Doutorado em História) – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA, [S. l.], 2018. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=6309908#. Acesso em: 25 out. 2019.

LIVROS

HOBSBAWM, Eric John Ernest. Mundos do Trabalho. [S. l.s. n.], 2015.

Síntese da obra : Novos estudos sobre a história operária em edição revisada e com nova capa Mundos do Trabalho é uma contribuição fundamental para o campo da história do movimento operário. Tal como em Os trabalhadores (publicado pela primeira vez vinte anos antes deste livro), Hobsbawm apresenta uma história da classe operária não como expressão abstrata do movimento operário, mas como história das experiências vividas por pessoas reais. O recorte temático é a formação e a evolução das classes trabalhadoras no período entre o fim do século XVIII e meados do século XX. A ênfase é dada na forma como as organizações políticas e as ideias dos movimentos operários se enraizaram no cotidiano da classe trabalhadora. Hobsbawn divide a história da relação dos trabalhadores com a sociedade em três fases: a de transição, no início da industrialização – quando uma classe de trabalhadores com visão e modo de vida independentes surge dos “trabalhadores pobres” –; a de “separatismo”; e a fase de relativo declínio da separação. Esta divisão será importante para compreender a questão da aristocracia operária e da crise do sindicalismo europeu, dois pontos fortes do livro, ao lado de discussões sobre as formas de organizações não profissionais das classes baixas e consciência de classe.

LAGO, Luiz Aranha Corrêa. Da escravidão ao trabalho livre: Brasil, 1550-1900. [S. l.s. n.], 2014.

Síntese da obra: Da escravidão ao trabalho livre — trabalho original e de fôlego sobre as relações entre capital e trabalho no Brasil antes do século XX — se origina da tese de doutorado de Luiz Aranha Corrêa do Lago na Universidade Harvard, defendida no final dos anos 1970. A despeito de sua reconhecida importância na bibliografia da história econômica do país, a pesquisa permaneceu inédita por mais de três décadas, acessível somente em algumas bibliotecas universitárias. Com esta primeira edição brasileira do texto revisto e adaptado da tese, o trabalho rigoroso e inovador de Corrêa do Lago finalmente se torna disponível ao público amplo dos estudiosos e amantes da história.Professor do Departamento de Economia da PUC-RJ, o autor tem como ponto de partida um massivo conjunto de dados estatísticos — que vão da demografia à estrutura agrária, da produção de mercadorias agropecuárias e minerais ao comércio exterior do Brasil — referentes ao período colonial e imperial e aos primeiros anos da República Velha. Corrêa do Lago enriquece a análise desses dados com gráficos, tabelas, mapas e notas explicativas para explorar o tema principal de sua pesquisa: a transição do trabalho escravo ao assalariado a partir de meados do século XIX, marco inicial da industrialização e da urbanização do Brasil.

FORTES, Alexandre et alCruzando Fronteiras – Novos Olhares Sobre A História do Trabalho. [S. l.s. n.], 2013.

Síntese da obra: A pesquisa histórica sobre múltiplas dimensões da experiência do trabalho vem se expandindo e se renovando aceleradamente no Brasil. Cruzando Fronteiras expressa essa renovação, ao reunir num único volume estudo sobre trabalhadores livres e escravos, urbanos e rurais, dos setores “formal” e “informal”. São examinados, dentre outros: processo de trabalho, racialização das relações sociais, delimitação de fronteiras étnicas, formação de identidades, cotidiano, culturas de classe, relações de gênero e estruturas familiares, organização sindical e participação política. O livro resulta de um projeto de pesquisa coletiva realizado ao longo de cinco anos por pesquisadores de três universidades federais brasileiras, trazendo ainda a contribuição de colaboradores estrangeiros.

GUTIÉRREZ, Horácio; LEWKOWICS, Ida. Trabalho compulsório e trabalho livre na história do Brasil. [S. l.s. n.], 2008.

Síntese da obra: Este livro aborda os padrões presentes no trabalho compulsório do Brasil colonial e imperial, período que registrou o uso da mão-de-obra indígena em diversos empreendimentos luso-brasileiros, mas cuja marca central foi a escravidão de africanos e seus descendentes. O tráfico negreiro municiou de cativos os setores econômicos mais rentáveis. Foi nos engenhos, nas fazendas e nas minas onde escravos e libertos viveram a exploração mais intensa. Depois, examinam-se as mudanças ocorridas entre os séculos XIX e XX, quando o trabalho livre ganha primazia. Concomitantemente à abolição da escravidão negra, novos contingentes de mão-de-obra livre ingressaram no país, oriundos da Europa e da Ásia, radicando-se nas regiões Sudeste e Sul e inserindo-se na cultura do café, no comércio e na nascente indústria. Terceiro, dedica-se espaço especial às trabalhadoras, bem como ao trabalho executado por crianças. Acompanha-se a história das mulheres desde os tempos em que estavam sujeitas ao trabalho escravo até sua atuação nas lides industriais como operárias, no trabalho doméstico e mais modernamente no setor de serviços. Do mesmo modo, incursiona-se no mundo dos pequenos trabalhadores e nas vicissitudes do trabalho infantil.

FILMES

Ao final do século XIX, os operários do mundo inteiro viviam uma situação de miséria e brutal exploração. Jornadas de trabalho de 12, 13 e até de 16 horas diárias eram impostas aos trabalhadores, principalmente nas fábricas. Licença maternidade, férias, seguridade social, nada disso existia. Essa situação que perdurava desde o aparecimento das primeiras grandes fábricas, com a revolução industrial, acabava com a saúde dos operários. E como entravam cada vez mais cedo nas fábricas (12, 13 anos de idade), a maioria não sabia ler, nem escrever.

Baseado no romance francês Germinal de Émile Zola, Germinal, O Filme é uma representação bem realista do que fora a vida dos mineiros na França em meados do séc. XVIII, período que configura o final da Revolução Industrial e início da Revolução Francesa. Logo nas primeiras cenas quando o jovem Etienne vai à mina Voreux a procura de emprego, ele se depara com Boa Morte, mineiro desde os oito anos de idade, cujo nome faz jus as diversas mazelas já sofridas devido ao trabalho exaustivo e arriscado nas minas de carvão. Essa é a primeira cena em que é percebida a indiferença do sistema capitalista no que se refere ao trabalhador. Boa Morte é o retrato perfeito do saldo da miséria e precariedade procedente da clara exploração do trabalho existente na época.

O filme tempos modernos, mostra a vida de operários com a revolução industrial, em que houve a passagem da produção artesanal, para a produção em série. Os operários se submetiam a uma forma de produção em que não era mais de acordo com suas condições físicas e psicológicas, mas sim uma forma de produção que visavam maior lucro independente das condições de seus trabalhadores.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »