Escravas sexuais são resgatadas por curdos dos conflitos no Oriente Médio
Por Leonardo Sakamoto|UOL
“Noal era uma refugiada curda do Leste da Síria que foi ao Iraque. Um líder militar de alta patente a sequestrou, escravizou e estuprou por quase dois anos. Noal se tornou uma escrava sexual de um warlord [senhor da guerra]. Mas fugiu com a ajuda da nossa organização. Nós a escondemos por um tempo num local seguro. Depois, conseguimos documentos que, hoje, garantem a ela uma vida tranquila na Europa. Esteve na TV, há poucos dias, e agradeceu a todos nós – ainda que não pudesse dizer nossos nomes por questões de segurança.”
O advogado Hoshyar Malo, nascido no Curdistão iraquiano, dirige a Kurdistan Human Rights Watch, uma das mais antigas organizações de defesa dos direitos humanos dessa região autônoma, em Erbil, norte do país. Uma de suas tarefas é ajudar a libertar e atender vítimas do trabalho escravo, como escravas sexuais, e prevenir que crianças sejam forçadas a se tornarem soldados. “Muitas das milícias e partidos políticos usam tudo o que podem na luta contra outras milícias, inclusive crianças-soldado”, explica.
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Fonte: UOL
Data original de publicação: 01/12/2019