Impactos da Covid-19 na Indústria da Construção: recomendações de políticas de Saúde e Segurança no trabalho para prevenção e controle da doença no setor
Por Internacional de Trabalhadores da Construção e da Maderia (ICM) e Fundação Friedrich Ebert no Brasil (FES)
A Internacional de Trabalhadores da Construção e da Maderia (ICM) em parceria com a Fundação Friedrich Ebert no Brasil (FES) tem a satisfação de apresentar o documento Impacto da COVID-19 na industria da construção: Recomendações de políticas de Saúde e Segurança no Trabalho para prevenção e controle da doença no setor.
A pandemia global da COVID-19 impôs um grande desafio às sociedades. Além da crise sanitária, a pandemia tem sido o estopim da maior crise econômica já vivida por esta geração, perfilando-se como a maior crise econômica mundial da história do capitalismo. Essas crises se articulam com a crise climática que provoca a destruição do meio ambiente. Neste contexto, as diferentes forças organizadas da sociedade têm sido demandadas a dar uma resposta que promova o resguardo dos seus interesses.
No Brasil, a grave situação global conjuga-se com um forte ataque aos direitos dos trabalhadores, iniciado com a reforma trabalhista de novembro de 2017 e seguido da edição de diferentes Medidas Provisórias precarizantes e antissindicais. Apesar dos ataques, o movimento sindical brasileiro tem enfrentado a situação, procurando garantir os direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras.
A Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM), através dos seus afiliados no Brasil, tem levantado como bandeira principal “Vida Antes do Lucro!”, por meio de campanhas de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) e pela negociação coletiva para garantir aos trabalhadores e às trabalhadoras da Construção, Materiais de Construção, Madeira e Silvicultura, o direito básico do Trabalho Seguro.
Este documento está dividido em duas seções. A primeira trata da análise detalhada do impacto da crise sanitária e econômica no setor da construção, fornecendo os elementos indispensáveis para a elaboração de estratégias sindicais rigorosamente fundamentadas. A segunda apresenta uma série de recomendações, elaboradas por um especialista na matéria em conjunto com lideranças do setor, com o objetivo de fornecer subsídios para a negociação coletiva relativa à SST, bem como subsidiar autoridades públicas e gestores interessados em promover as melhores práticas em termos de prevenção e proteção da saúde.
Esperamos que essas recomendações sejam úteis aos sindicatos para defesa e promoção dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.
Boa leitura!
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