Inserção de pessoas com deficiência (PCD) no mercado de trabalho formal do Piauí: uma análise por setores atividades econômicas e tipos (2000-2019)
Por Juliano Vargas e Leina Iade Araújo | Revista Econômica do Nordeste
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“Neste artigo analisa-se a inserção das PcD no mercado de trabalho formal piauiense entre 2000 e 2019 à luz da legislação – sobretudo da Lei de Cotas (Brasil, 1991). A pesquisa justifica-se pela parcela desse grupo na população total do Piauí, 27,57% (IBGE, 2010), frente aos exíguos estudos sobre o tema no estado. Metodologicamente, a investigação é qualitativa com fins exploratórios, via análise de estatística descritiva na apresentação e interpretação dos resultados. Observou-se baixa participação laboral das PcD em idade ativa. O setor de serviços absorveu quase 80% das vagas destinadas às PcD e três grupos de atividades – Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas; Educação; Administrativas e Serviços Complementares – concentraram mais de 50% dessas ocupações. Preferencialmente empregou-se PcD física e auditiva (89,06% do total). Conclui-se que a estrutura econômica estadual se refletiu na parca inserção laboral das PcD – das adeptas ao acesso à Lei de cotas entre 2006 e 2019, 30,29% foram inseridas no mercado de trabalho formal. Conduzir ações para empregabilidade das PcD e gerar emprego e renda para elas em empresas de pequeno porte traria perspectivas de contratação, e adequar-se-ia a dinâmica produtiva estadual. Ademais, urge garantir os direitos trabalhistas desse público.”
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Por Juliano Vargas e Leina Iade Araújo | Revista Econômica do Nordeste
Data original de publicação: Abril/Junho de 2024