Minoria muçulmana faz trabalho escravo na China para fornecedores de Apple, Lacoste e BMW
Por Uol
“Um relatório divulgado (…) pelo Instituto australiano de estratégia política (ASPI na sigla em inglês), denunciou a prisão de mais de 80 mil membros da minoria muçulmana uiguri. Segundo o documento, eles estariam sendo obrigados a trabalhar em condições de escravidão em fábricas que fornecem produtos para grandes marcas mundiais.
Apple, Sony, Samsung, Microsoft, Nokia, BMW, Mercedes e Jaguar são apenas algumas das cerca de 80 empresas acusadas de terem assinado, direta ou indiretamente, contratos com fornecedores chineses que estariam usando mão-de-obra escrava. Marcas de moda, como Adidas, Lacoste, Nike, Uniqlo, Gap ou Puma também fazem parte da lista.
Várias empresas citadas reagiram imediatamente às acusações. “Nenhum dos fornecedores citados trabalha diretamente para a Volkswagen”, declarou a montadora alemã. Já a compatriota BMW disse “não poder comentar o conteúdo do relatório”, mas garantiu que seus prestadores de serviços “devem aplicar as mesmas regras com seus próprios fornecedores”. A Apple disse que “todos em sua linha de produção são tratados com dignidade e respeito”. No entanto, muitas empresas mencionadas afirmaram apenas que não podem controlar as condições de trabalho de todos os seus fornecedores terceirizados.”
Acesse aqui o relatório em inglês
Fonte: Uol
Data original de publicação: 04/03/2020