O trabalho de cuidados, o sobrenome das mulheres e educação popular feminista | Edição #16

Reprodução

Por Capire

Olá, companheiras de todo o mundo!

Realizamos em junho deste ano o webinário “Socializar o trabalho de cuidados: experiências e lutas feministas” com convidadas do País Basco, Angola, Equador e Colômbia. Depois de décadas de organização, mobilização e luta, passando recentemente pela pandemia de covid-19, hoje é possível afirmar que o cuidado entrou na agenda pública em diferentes partes do mundo. Publicamos uma síntese desse debate com as experiências de movimento-pensamento feminista que nos ajudam a compreender as disputas em torno dos cuidados.

Em agosto deste ano, foi realizado em Honduras a edição presencial da Escola Internacional de Organização Feminista Berta Cáceres para Facilitadoras (IFOS). Durante a atividade, Verônica del Cid, da Rede Mesoamericana de Educação Popular – Red Alforja, apresentou elementos sobre a educação popular feminista. “A educação popular feminista nos permite colocar em discussão: o que precisamos para nos constituirmos como sujeitos políticos? Qual é o projeto político em que apostamos? Como vamos dar corpo a essa emancipação?”. Leia a apresentação completa aqui

Também publicamos recentemente um texto sobre a luta das feministas da Turquia para garantir o direito constitucional da autonomia das mulheres na decisão sobre os seus nomes após o casamento. “O sobrenome de uma mulher casada serve como espaço simbólico cercado de arame farpado, projetado para proteger o poder arraigado do patriarcado”, argumenta Nezahat Doğan Demi̇ray. Em seu artigo, a militante da Marcha Mundial das Mulheres fala sobre essa história de luta e o contexto atual de conquistas e desafios. 

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Fonte: Thaís Lapa via e-mail.

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