Pacto pelo Trabalho Decente nas confecções de São Paulo completa 10 anos
Por João Cesar Diaz|Repórter Brasil
“Resultado dos esforços e debates entre sociedade civil, sindicatos, políticos e instituições públicas, o pacto foi firmado no dia 24 de julho de 2009 — na esteira de ações do grupo de trabalho ‘Dignidade para o trabalhador migrante’. Criado mais como uma ferramenta de diálogo interinstitucional do que como um documento legal, a assinatura do pacto foi um marco. Tornou-se referência na luta pela conscientização da sociedade sobre o problema, sua devida fiscalização e a responsabilização das marcas de roupa sobre as condições de trabalho em suas próprias cadeias produtivas.
Ao comentar sobre as ações de fiscalização do trabalho análogo à escravidão, José Ribeiro, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT) na reunião, mencionou os outros aspectos na defesa do trabalho decente nas confecções: ‘Ao se enfrentar o trabalho escravo, também se enfrenta o trabalho precário e o infantil’.
Três anos antes da assinatura do pacto, uma onda de reportagens trouxe à tona a realidade dos costureiros e costureiras que viviam e trabalhavam em confecções pela cidade de São Paulo. Marginalizados, a própria vida desses profissionais — especialmente as imigrantes — se confundia com as jornadas exaustivas e as condições degradantes a que eram submetidos nesses estabelecimentos.
Desde a primeira operação, mais 318 trabalhadoras e trabalhadores foram resgatados de confecções na cidade de São Paulo.”
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Fonte: Repórter Brasil
Data original de publicação: 09/12/2019