Perda de empregos aumenta e quase metade da força de trabalho global corre o risco de perder os meios de subsistência

Imagem: Pixabay

Por OIT

“O declínio acentuado e contínuo das horas de trabalho em todo o mundo devido ao surto de COVID-19  significa que 1,6 bilhão de trabalhadoras(es) na economia informal – ou quase a metade da força de trabalho global – correm o risco iminente de ter seus meios de subsistência destruídos, alerta a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Na comparação com os níveis pré-crise (quarto trimestre de 2019), espera-se agora uma redução de 10,5% nas horas de trabalho, o equivalente a 305 milhões de empregos em período integral (assumindo uma semana de trabalho de 48 horas) no segundo trimestre de 2020. A estimativa anterior era de uma queda de 6,7%, o equivalente a 195 milhões de empregos em tempo integral. Isso se deve ao prolongamento e à extensão das medidas de confinamento.

A crise econômica causada pela pandemia afetou severamente a capacidade de ganhar a subsistência de quase 1,6 bilhão de trabalhadoras(es) na economia informal (o grupo mais vulnerável no mercado de trabalho), de um total de dois bilhões na economia informal em todo o mundo, e de uma força de trabalho global de 3,3 bilhões de pessoas. Isso se deve a medidas de confinamento e / ou porque essas pessoas trabalham em alguns dos setores mais atingidos pela crise.

Sem uma fonte alternativa de renda, essas(es) trabalhadoras(es) e suas famílias não terão meios de sobrevivência. “

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Acesse aqui a publicação em inglês “O Monitor da OIT: COVID-19 e o mundo do trabalho”

Fonte: OIT
Data original de publicação: 29/04/2020

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