PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 12,1% e taxa de subutilização, de 25,7% no trimestre encerrado em outubro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estatísticas Sociais | Agência IBGE

taxa de desocupação (12,1%) do trimestre móvel de agosto a outubro de 2021 caiu 1,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de maio a julho de 2021 (13,7%) e recuou 2,5 p.p. frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,6%).

população desocupada (12,9 milhões de pessoas) diminuiu 10,4% (menos 1,5 milhão de pessoas) frente ao trimestre terminado em julho (14,4 milhões de pessoas) e caiu 11,3% (menos 1,7 milhão de pessoas) ante ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,6 milhões de desocupados).

população ocupada (94,0 milhões de pessoas) cresceu 3,6% (3,3 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e subiu 10,2% (8,7 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 54,6%, subindo 1,8 p.p. frente ao trimestre de maio a julho de 2021 (52,8%) e de 4,6 p.p. frente ao mesmo período do ano anterior (50,0%).

taxa composta de subutilização (25,7%) caiu 2,1 p.p. em relação ao trimestre de maio a julho de 2021 (27,9%) e 3,8 p.p. ante ao mesmo trimestre de 2020 (29,6%).

população subutilizada (29,9 milhões de pessoas) diminuiu 6,5% (menos 2,1 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior (32,0 milhões de pessoas) e 9,6% (menos 3,2 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2020 (33,1 milhões de pessoas subutilizadas).

população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,7 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior (7,8 milhões de pessoas) e subiu 17,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (6,5 milhões de pessoas).

A população fora da força de trabalho (65,2 milhões de pessoas) recuou 2,1% (menos 1,4 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e caiu 7,7% no ano (menos 5,4 milhões de pessoas).

A população desalentada (5,1 milhões de pessoas) caiu 3,8% (menos 199 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e de 11,9% (menos 683 mil pessoas) frente a igual período de 2020.

percentual de desalentados na força de trabalho (4,5%) caiu em relação ao trimestre anterior (4,8%) e também recuou frente a igual trimestre de 2020 (5,5%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,9 milhões de pessoas, subindo 4,1% (mais 1,3 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,1% (mais 2,6 milhões de pessoas) frente a 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,0 milhões de pessoas) subiu 9,5% (1,0 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e 19,8% (2,0 milhões de pessoas) em relação a igual trimestre de 2020.

O número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões de pessoas) cresceu 2,6% (638 mil pessoas) na comparação mensal e 15,8% (3,5 milhões de pessoas) na comparação anual.

 O número de trabalhadores domésticos (5,5 milhões de pessoas) aumentou 7,8% (mais 400 mil pessoas) no trimestre e 22,3% (mais 1,0 milhão de pessoas) no ano.

taxa de informalidade foi de 40,7% da população ocupada, ou 38,2 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,2% e, no mesmo trimestre de 2020, 38,4%.

rendimento real habitual (R$ 2.449) caiu 4,6% frente ao trimestre anterior e recuou 11,1% relação a igual trimestre de 2020.

massa de rendimento real habitual (R$ 225,0 bilhões) não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações.

No trimestre móvel de agosto a outubro de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) chegou a 106,9 milhões de pessoas, crescendo 1,7% (1,8 milhão de pessoas) frente ao trimestre de maio a julho de 2021 e 7,0% (7,0 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

Frente ao trimestre móvel anterior, a ocupação cresceu em seis dos dez grupamentos de atividades: Indústria Geral (4,6%, ou mais 535 mil pessoas), Construção (6,5%, ou mais 456 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,4%, ou mais 1,1 milhão de pessoas), Alojamento e alimentação (11,0%, ou mais 500 mil pessoas), Outros Serviços (7,1%, ou mais 304 mil pessoas) e Serviços domésticos (7,8%, ou mais 401 mil pessoas).

Ante o mesmo trimestre móvel de 2020, a ocupação cresceu em nove grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,8%, ou mais 645 mil pessoas), Indústria Geral (8,4%, ou mais 950 mil pessoas), Construção (19,2%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,9%, ou mais 1,8 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (11,7%, ou mais 509 mil pessoas), Alojamento e alimentação (26,3%, ou mais 1,0 milhão de pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (8,4%, ou mais 861 mil pessoas), Outros serviços (11,4%, ou mais 471 mil pessoas) e Serviços domésticos (21,1%, ou mais 1 milhão de pessoas).

Nenhum dos grupamentos de atividades teve crescimento no rendimento médio real habitual, frente ao trimestre anterior, mas houve três reduções: Indústria geral (-4,1%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-2,8%) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-7,1%). Os sete demais grupamentos não mostraram variações estatisticamente significativas.

Na comparação anual, também não houve crescimento no rendimento de qualquer grupamento, mas seis deles mostraram reduções: Indústria (-16,1%), Construção (-7,4%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,0%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (-9,3%), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-11,6%) e Serviços domésticos (-5,1%).

Na comparação trimestral, três posições na ocupação tiveram quedas em seus rendimentos: Empregado com carteira de trabalho assinada (-3,6%), Empregado sem carteira de trabalho assinada (-8,9%) e empregado no setor público (-5,8%). As outras três principais posições não mostraram variações estatisticamente significativas.

Frente ao mesmo trimestre móvel de 2020, as seis principais posições de ocupação tiveram quedas nos seus rendimentos: Empregado com carteira de trabalho assinada (-8,0%), Empregado sem carteira de trabalho assinada (-11,9%), Trabalhador doméstico (-5,1%), Empregado no setor público (-10,6%), Empregador (-15,0%) e trabalhadores por Conta própria (-4,0%).

Clique aqui e leia o relatório completo

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Data original de publicação: 28/12/2021


Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »