Responsabilizar o empregador é desafio no combate ao trabalho escravo

Fonte: João Roberto Ripper

Por TV Brasil

Na semana em que o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, auditores fiscais e juízes reconhecem que o grande desafio é a responsabilização criminal desses empregadores.

Entre janeiro e dezembro de 2023, 3190 trabalhadores foram resgatados de situações análogas à escravidão no Brasil. É o maior número dos últimos 14 anos. Em relação ao ano passado, o crescimento foi de 23%. Os fiscais do Ministério do Trabalho atuaram em 598 estabelecimentos urbanos e rurais. O pagamento de verbas salariais e rescisórias superaram os R$12,8 milhões – o maior valor desde 1995.

Parte desses empregados foram resgatados em propriedades ruais, principalmente na produção de café e cana-de-açúcar. Mas também há registros na construção civil e outros setores da indústria

O combate ao trabalho análogo à escravidão não é baseado apenas nas fiscalizações dos órgãos públicos, como os dos auditores do Ministério do Trabalho. É importante também conscientizar e fortalecer as organizações dos próprios trabalhadores, já que é um crime que acontece em todo o país. O Sudeste registrou o maior número de resgates: 1153 trabalhadores. Em seguida, o Centro-Oeste (820), Nordeste (552), Sul (497) e Norte (168).
Denuncie!

Denúncias de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas pela plataforma Ipê, criada pelo Ministério do Trabalho para agilizar o combate a esse crime. O endereço é:ipe.sit.trabalho.gov.br. A página está disponível em 3 idiomas além do português: inglês, espanhol e francês.

Fonte: TV Brasil

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Data original de publicação: 31/01/2024

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