Síndrome de Burnout e a relação com o trabalho precarizado
A Síndrome do Esgotamento Profissional se caracteriza pelo estado de tensão emocional e estresse provocado por condições físicas, emocionais, acompanhadas pela sensação de exaustão completa no trabalho . A síndrome é identificada majoritariamente em profissionais que desempenham atividades de intenso e direto envolvimento interpessoal.
O transtorno está registrado no grupo 24 do CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) como um dos “fatores que influenciam a saúde ou o contato com serviços de saúde”, entre os problemas relacionados ao emprego e desemprego.
Segundo o psicanalista Leonardo Siqueira, a precarização e o modo de produção do trabalho são fatores que podem desencadear a síndrome. Leonardo enfatiza que desde a redemocratização do Brasil, o país está passando por um processo de regulamentação da desregulamentação que está desencadeando mais competitividade, mais desgastes profissionais, e um consequente adoecimento dos trabalhadores.
O programa Bom para Todos, da TVT, realizou um debate entre especialistas que discutiram sobre a Síndrome, como também suas causas e a relação com o modelo de gestão neoliberal instaurado no Brasil.
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Referências:
BRUNA, M.H. Varella. Síndrome de burnout (esgotamento profissional). São Paulo: UOl, 2019. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-burnout-esgotamento-profissional/. Acesso em: 30 out. 2019.