Levante Popular da Juventude faz escracho na fábrica da Coca-Cola no Paraná

Fotografia: Coletivo de Comunicação do Levante Popular da Juventude (Reprodução)

Por Ana Keil | Brasil de Fato

“Erguer florestas, derrubar o capital”, foi o lema do evento que organizou a manifestação da juventude paranaense

Neste sábado (6), jovens militantes do Levante Popular da Juventude realizaram um protesto em frente à fábrica da Coca-Cola em Curitiba. A ação ocorreu durante o encontro estadual do movimento, cujo lema central foi “erguer florestas, derrubar o capital”, abordando a crise climática e seus impactos na vida da juventude.

Em entrevista ao Brasil de Fato Paraná, Fernan Silva, da coordenação estadual do Levante no Paraná, explicou que o motivo do escracho. “A Coca-Cola, pelo quarto ano seguido, ocupa o lugar número 1 do ranking de empresas que mais polui o meio ambiente, além de estar envolvida em várias acusações de crimes contra comunidades indígenas e grilagem de terras” disse.

Durante a manifestação, os jovens escreveram no asfalto da via pública em frente à empresa: “Coca-Cola inimiga da natureza”. Realizaram também uma performance de uma pessoa que se afogava em uma onda de plásticos de embalagens entoando em coro: “Coca-Cola, inimiga do povo e da natureza”.

Moema Fiuza, outra liderança estadual do movimento, destacou que “é importante estudarmos e entendermos nossa realidade, e sobretudo ocupar as ruas para denunciar aqueles que destroem verdadeiramente e exploram a natureza e nosso povo em nome do lucro”. Fiuza criticou as mídias comerciais e burguesas por terem feito um esforço patrocinado em responsabilizar individualmente as pessoas por pequenos atos de desperdício, como excesso de uso da água e lixo fora da lixeira, enquanto as grandes poluidoras passam despercebidas.

Além do protesto, o encontro autogerido pelo movimento incluiu formação política, duelo de MCs, atividades culturais diversas, e debates enriquecedores, com a participação de sindicalistas, parlamentares e líderes de movimentos populares nas mesas de discussão.

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Por Ana Keil | Brasil de Fato
Data original de publicação: 07/07/2024

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