No fim do Império, Brasil tentou substituir negros por “semiescravos” chineses

Imagem: Library of Congress

“Era 1880 quando o governo imperial enviou diplomatas para o outro lado do mundo para trazer “semiescravos” chineses. A proposta era evitar o colapso das lavouras de café com fim iminente da escravidão de negros, homens e mulheres.

Pouco tempo antes de enviar a missão para a China, instituindo o primeiro tratado bilateral entre os dois países, parlamentares debatiam no Senado se a vinda dos “chins”, como eram chamados os chineses, seria a solução para os problemas dos fazendeiros e à garantia da produção do café, a maior fonte de renda do Brasil naquele momento.

A proposta (…) era que os chineses seriam assalariados, mas o modelo de exploração seria o mesmo reproduzido em outros países como Estados Unidos, Cuba e Peru, para onde os “chins” foram levados e submetidos a jornadas extenuantes, ambientes insalubres e castigos físicos, em troca de pagamentos irrisórios. “

Confira aqui para acessar a reportagem completa.

Fonte: GGN
Data original da publicação: 09/09/2019

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