| Coordenação: | E-mails |
| Patrícia Trópia (UFU) | tropia@uol.com.br |
| Andréia Galvão (UNICAMP) | agalvao@unicamp.br |
| Patrícia Rocha Lemos (CESIT) | pat.csrp@gmail.com |
| Ana Paula Colombi (UFES) | anafcolombi@gmail.com |
Ementa
O objetivo deste Grupo de Trabalho é abrigar e discutir trabalhos que abordem as diferentes iniciativas e configurações assumidas pela organização e pelas lutas dos trabalhadores e trabalhadoras, no Brasil e nos demais países da periferia do capitalismo. Isso inclui tanto o presente, marcado por uma crise profunda do trabalho, agudizada pelas crises econômica e sanitária, quanto uma perspectiva histórica mais ampla. Diante de um contexto de importantes transformações nos modelos produtivos e nas formas de organização do trabalho, que introduzem novas dinâmicas entre as escalas local, nacional, regional e global, busca-se compreender os novos padrões de ação sindical e outras formas de organização e de luta emergentes. O GT 5 também incorporará trabalhos que abordem outros momentos históricos marcados por transformações similares, situando o momento atual como parte de processos de longa duração e oferecendo uma perspectiva comparativa entre diferentes conjunturas. Assim, serão contempladas reflexões sobre: a) Práticas inovadoras de sindicatos de categorias tradicionais e de novas categorias de trabalhadores; b) As tendências da luta sindical em categorias com tradição de organização em diversos patamares; c) O perfil e as estratégias de ação das novas entidades de representação nacional dos trabalhadores; d) As experiências das novas formas de organização dos trabalhadores (como a economia solidária e outras formas associativas fora dos sindicatos); e) Novas iniciativas internacionais de lutas dos trabalhadores; f) Os novos espaços institucionais de lutas dos trabalhadores; g) A relação entre sindicalismo e feminismo; h) A relação entre sindicalismo e movimento ambiental; i) Os impactos da Reforma Trabalhista de 2017, da pandemia e da atual crise do trabalho nas organizações dos trabalhadores; j) As respostas das organizações dos trabalhadores diante da política de austeridade, particularmente no contexto da pandemia de Covid-19, que sobrepôs crise sanitária e crise econômica. Que horizontes e desafios se colocam hoje para trabalhadoras e trabalhadores visando à construção de novas formas de organização sindical, bem como à definição de estratégias para enfrentar o drama do desemprego, a uberização e a desregulamentação radical do mercado de trabalho?
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