Brasil reduz aposentadorias da classe média. Terá coragem de taxar ricos?

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia: na pauta, votação, em segundo turno, da PEC 6/2019, que modifica o sistema de previdência social. Painel eletrônico exibe andamento da votação. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Por Leonardo Sakamoto

“Combater privilégios foi uma das principais justificativas utilizadas pelos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro para a aprovação da Reforma da Previdência. Não há dúvida de que o país conta com funcionários públicos recebendo altas pensões – como generais que, às vezes, vão para a reserva ameaçando a democracia e que ficaram, por ora, de fora das mudanças que foram chanceladas pelo Congresso Nacional nesta terça (22).

Quem não ficou foram milhões de brasileiros que até sonhavam em receber uma aposentadoria de 1,5 ou 2 salários mínimos, mas terão que se contentar com o piso devido ao novo cálculo que será implantado, que vai achatar benefícios.

Por pouco, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não nos empurrou para a substituição do sistema de repartição (em que os da ativa contribuem para bancar os aposentados) pelo de capitalização (em que cada um faz sua poupança individual). Perguntem aos idosos do Chile – onde a mudança ocorreu e que hoje vive dias de convulsão social em parte pelas baixas  aposentadorias – o que eles acham de políticos que enxergam linhas de planilha no lugar de pessoas.”

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Fonte: UOL
Data original de publicação: 23/10/2019

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