Os operários fazem cinema: a experiência de uma cooperativa francesa no início do século XX

Cartaz de divulgação do filme “A Comuna de 1871”, produzido pelo “Cinema do Povo”, e Armand Guerra, diretor. Fonte: acervo do autor.

Por Luiz Felipe Cezar Mundim|Café História

“Deve-se a todo custo parar o mal que se faz aparente”. As primeiras palavras do sindicalista revolucionário Yves Bidamant ao subir no palco do salão da Casa dos Sindicalizados, casa que reunia atividades diversas de vários sindicatos na Rua Cambronne, em Paris, na noite do dia 1o de novembro de 1913, resumem bem o juízo que o movimento operário francês fazia sobre o cinema, e a devida reação que deveriam ter frente ao mal que se dissimulava na tela – para Bidamant, o cinema que havia se consolidado na França naqueles primeiros anos do século XX era demasiadamente burguês e dominado pela propaganda do governo.

As 200 pessoas que estavam no salão da Casa dos Sindicalizados tinham se reunido naquela noite para celebrar um outro tipo de  cinema, alternativo a esse modelo A divulgação da festa previa a exibição do primeiro filme totalmente rodado pelo “Cinema do Povo”, um grupo formado naquele mesmo ano por militantes anarquistas e comunistas franceses interessados em discutir cinema, produzir filmes, distribuí-los e festejá-los. Bidamant era a sua maior liderança.

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Fonte: Café História
Data original de publicação: 16/12/2019

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