Documentário traz denúncia contra trabalho escravo, ainda realidade no Brasil

Por Amelia Gonzalez|G1

Monica Valencia, boliviana, tinha 15 anos quando ouviu o canto da sereia. Colaram cartazes, perto de onde ela morava, oferecendo emprego, bom salário, boas acomodações e direitos garantidos em São Paulo. A passagem (só de ida) para o Brasil, estava incluída no pacote da esperança. Monica não pensou duas vezes. Largou seu país, seus familiares, e lançou-se num mundo desconhecido. Não desconfiou, nem mesmo quando os contratantes decidiram que iriam fraudar os documentos para aumentar sua idade. E assim começou sua caminhada para os piores momentos de sua vida.

Tempos depois, Monica foi resgatada pela Polícia Federal de São Paulo vivendo, junto a vários compatriotas, em condições sub-humanas, num prédio qualquer do Centro da cidade mais populosa do país, sede de 63% das multinacionais estabelecidas aqui. Monica fez parte de uma triste estatística, hoje está salva. No Brasil existem ainda 370 mil pessoas trabalhando em situação análoga à escravidão. É a denúncia do documentário “Vidas Descartáveis”, uma produção em conjunto que leva, entre outros, o nome da Ação da Cidadania, ONG criada por Betinho em 1997.

Com depoimentos emocionantes e dados de pesquisa, o filme resgata histórias de pessoas que viveram a experiência de seguirem um sonho e despertarem, tempos depois, num enorme pesadelo.

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Fonte: G1
Data original de publicação: 25/11/2019

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