Livro – Capitalismo e a Covid-19: um debate urgente

Imagem: Reprodução

“A pandemia da COVID-19, que provoca a mais grave crise sanitária no mundo neste primeiro quarto do século XXI, gerou muitos e diversos debates. De um especialista a uma dona de casa, o assunto é o mais comentado. E cada um, a sua escolha, faz a defesa que tem mais proximidade com seu histórico de vida e relações pessoais.

Mas a COVID-19 traz a tona outro grande debate, este mais restrito, mas com o mesmo impacto. O tipo de desenvolvimento socioeconômico que o mundo quer para si. É um debate que parece apenas técnico, mas que nestes momentos de crise é fundamental e deve ser compartilhado por toda sociedade. No centro deste debate está o povo, o ser humano.

O coronavírus promoveu a falência múltipla do sistema capitalista. O muro de defesa de suas ações caiu. A necessidade de reformas, de corte de gastos, a meritocracia e o empreendedorismo como alternativas ao trabalho regulado e justo, a falta de prioridade no combate as desigualdades – como ter um sistema de saúde público –, entre outras teses, deram lugar a pautas até então “socialistas”, como renda básica, um Estado forte e atuante…

Mas a defesa de um sistema soberano e coletivo ainda precisa ser escrita, debatida e compartilhada.

A sociedade precisa saber em que aspectos e como o capitalismo foi responsável por esta situação de terra arrasada. Em que países ricos, antes exemplos para os países pobres, não possuem estruturas básicas de renda, sejam empresas ou trabalhadores. Não possuem capacidade industrial para produzir respiradores e máscaras. Não possuem poupança para sobreviver por dois ou três meses. Não possuem organização para administrar seus estados e municípios. Como de uma hora para outra, o sistema mais perfeito e democrático dos tempos modernos se dá o direito de confiscar produtos, romper com qualquer sistema mínimo de trocas legais.

A sociedade precisa entender que ações o sistema capitalismo adotou muito antes de o mundo conhecer a Covid-19: na área da saúde, nas finanças, na política, no trabalho, na educação, nas relações internacionais, no direito, na infraestrutura, nas tecnologias, na comunicação, nas artes, nas famílias, nos indivíduos, entre tantos outros aspectos.

Em função disso que o presente livro contribui com o debate ao buscar agregar o histórico da ruína do sistema capitalista, mais ou mesmo tempo mostrar que suas teses, que tinham apoio da maioria da sociedade, não são eficientes. E que o sistema capitalista não pensa no coletivo. E o mundo é coletivo e o capitalismo se tornou o epicentro político e socioeconômico da crise aberta pela pandemia do coronavírus.

O desafio desta publicação que se apresenta de maneira ensaísta ousa ir além das superficialidades atualmente existentes. Por isso, reuniu pensadores que produzam textos urgentes. Que entendam a urgente prioridade de se organizar o pensamento crítico e dar condições de a sociedade em geral não aceitar a continuidade e liderança do capitalismo acima dos países e das pessoas.”

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