O que eles chamam de amor, nós chamamos de trabalho não pago, diz Silvia Federici

Autora de ‘Calibã e a Bruxa’ diz que a desvalorização das tarefas domésticas, incluindo o sexo, permite o controle das mulheres

Por Úrsula Passos|Folha de S. Paulo

“Eles abriram as portas das fábricas, dos escritórios, e agora podemos trabalhar como trabalhadoras baratas, mas tradicionalmente o casamento era a solução. A mulher tem de achar um homem que traga o salário para casa”, diz a filósofa Silvia Federici, para quem o trabalho doméstico está no centro da discussão sobre igualdade entre mulheres.

A autora participou, nos anos 1970, do movimento feminista internacional Wages for Housewok (salários pelo trabalho doméstico) – e em 1975 lançou livro de mesmo nome-, que defendia que as tarefas realizadas dentro de casa deveriam ser remuneradas. A ideia era chamar a atenção para o fato de esses afazeres serem uma forma de trabalho, embora a sociedade não os veja dessa forma.”

Confira na íntegra

Fonte: Folha de S. Paulo
Data de publicação: 14/10/2019

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